Pode bater o pé, reclamar sua identidade pessoal, levantar a bandeira do cada-um-com-seu-estilo. De nada adianta, que a tendência não sai de cena. Da última vez, um pouco mais fatiguée, mas ainda na ativa, ela bateu a bengala no chão e gritou: nude! E os estilistas obedeceram.E o que a gente vai fazer? Provavelmente, obedecer também. Porque essa senhora, mais do que autoritária, é uma generosa doadora de boas e novas ideias, que tiram do marasmo as vitrines. Eis a mais forte delas: a cor nude, um cor-de-pele claro, que leva gotas de cor-de-rosa.Nude, uma vírgula“O objetivo dessa cor é mimetizar a pele, camuflar a roupa”, explica a stylist Flavia Lafer, que já assinou dois editoriais para a revista Criativa sobre o tema. Mas o tom de que trata o nude vem do hemisfério norte, onde a pele é branca e rosada. Usado sobre a pele morena, por exemplo, ele vira... Um beginho, ora essa. “A brasileira não é nada nude. Não sei se essa moda pega por aqui”, dispara Flavia. Isso quer dizer que só as clarinhas podem usar o tom? Não. Mas pense em uma paleta de corretivos da Kryolan. É preciso entender que o efeito “nude” das morenas começa a partir do cáqui. Opa, a cor mudou de nome! Mas a ideia ainda vale como forma de se adaptar à moda da “pele nua”.Se você vai usar o nude original – opções não vão faltar nas lojas, acredite –, precisa saber que ele é exigente: não vai com qualquer cor, nem em qualquer peça. A brincadeira de parecer nua cai melhor em vestidos, tops e paletós bem leves. Na festa, é chic que só! Para combinar, aposte no nude total ou no forte contraste: o fluo foi eleito como o mais atual, mas preto e azul marinho também fazem bonito. Para ficar moderno: nude + jeans délavé! Fonte: CHIC GLÓRIA KALIL
